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Em busca pela energia sustentável e a favor do meio ambiente, os projetos Pedalando Cargas, de Santo Amato da Imperatriz, e o Ecobike, de Quilombo, despertaram a curiosidade de muitos visitantes da Feira. Os projetos incentivam a prática de exercícios físicos e também trazem ideias que não agridem a natureza.

O projeto Pedalando Cargas, apresentado pelos alunos Antoni Luis Schlagel e Gabriel Eger, da EEB Profa. Zulma Becker une a tecnologia com a prática de exercícios. Eles conectaram uma “rodinha” de carrinho de brinquedo no aro da bicicleta, que faz girar a engrenagem de um dínamo - peças de metal que transformam energia mecânica em energia elétrica - que, ao pedalar, pode gerar até 60 volts de tensão - que conecta a um minicarregador portátil de celular com redutor de tensão (dos que se usa em carro), gerando energia de 5 volts, que permite carregar um celular em apenas 3h ou até mesmo o suficiente para utilizar em uma TV pequena. Pelo grande interesse da comunidade está sendo desenvolvido um site explicando todo o projeto e auxiliando quem quiser fazer este experimento.

A orientadora Elaine Machado Silveira comenta a importância desses encontros, pois incentiva os alunos e impressiona a todos. “É uma grande realização, inclusive a nós professores, eles mostram que tem um futuro bem-vindo. Essas cabecinhas pensantes têm capacidade de mudar a nossa realidade”, elogia.

O propósito de conscientizar a comunidade em gerar energia com menos impacto ambiental possível levou em frente a proposta Ecobike realizada pelas estudantes da 8ª série, Bruna Eduarda Riva e Eduarda Merlo, da EEF NS da Salete. A bicicleta ergométrica foi adaptada com materiais com um alternador de carro e uma bateria, que armazena energia, podendo ser usada para o funcionamento de aparelhos de até 12 volts, como de lâmpadas, aparelhos de som, e transformar em 5 volts para carregar celular, entre outros equipamentos elétricos.

Com esse projeto as estudantes contam que no futuro essa ideia pode ser utilizada de forma muito mais ampla. “Queremos criar um projeto com a possibilidade de ser aparelhos como o nosso, sejam instalados em praças, locais públicos e academias, algo em benefício de todos. Imagina a economia que isso pode gerar?”, comentam.