A professora do Ensino FUndamental (Anos Iniciais) da EEB. Getúlio Vargas, de Florianópolis, Euclídia Cunha Cachoeira Dalsasso coordena projeto sobre a Cultura Afrodescendente com alunos de Ensino Fundamental. O Projeto Brasil Afrodescendente foi desenvolvido durante o período de abril a junho de 2015, pelas turmas 51 e 55, de 5º ano.
“A necessidade de buscar informações que pudessem ampliar o conhecimento dos alunos acerca da origem dos povos africanos, valorizando a identidade dos descendentes que colaboraram na formação do povo brasileiro”, segundo a professora responsável, foi o que impulsionou a elaboração dos trabalhos.
Dentre os vários objetivos estabelecidos, elencamos: Identificar tempo e espaço da origem dos grupos africanos que vieram para o Brasil; Perceber a diversidade dos povos africanos no que diz respeito às crenças, aos costumes e às línguas; Reconhecer a contribuição africana nas diversas manifestações brasileiras como na arte, na culinária, na língua e na religião; Reconhecer o papel do negro na definição e na defesa do território brasileiro, bem como a importância da criação dos Quilombos; Resgatar e valorizar os costumes e tradições de origem africana inseridos no cotidiano do Brasil; Estimular o respeito às diferenças no que concerne à liberdade e igualdade dos direitos em sociedade.
Em consonância com os mesmos foram desenvolvidas as seguintes atividades: confecção de camisetas com a estampa da logo do projeto; criação de um caderno com receitas afrodescendentes; contação de histórias de contos africanos; estudo da biografia de Zumbi e Cruz e Sousa; pesquisa sobre as importantes contribuições do povo africano na formação do povo brasileiro; esculturas feitas com argila, a partir das referências em cerâmica criadas pelos povos africanos; resgaste da história e confecção da boneca Abayomi; criação de um painel com várias texturas de estilo africano; confecção de máscaras, trazendo os seus simbolismos; estudo do Continente Africano; bem como a localização do mesmo e os países que o formam;
A professora Euclídia, garante a convicção de que todos os passos dados nesta proposta pedagógica valeram a pena. “Quando percebemos a escola como um espaço propício na produção de novos conhecimentos, descobrimos que ela vai além da simples formação e é capaz de fazer com que o aluno se reconheça como agente transformador na sociedade em que vive”, afirmou. |