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Uma prova a cada quatro minutos, em três dias de disputas. Foi este o ritmo da programação do 20º Campeonato Sul-americano Master de Remo, no primeiro final de semana de maio, na Ilha do Pavão, em Porto Alegre. A competição reuniu mais de 700 atletas de seis países do continente, distribuídos em dez categorias. Após 170 provas, Ricardo e Eliane Mesquita voltaram para casa premiados. Ricardo com 4 medalhas de bronze e sua esposa com uma de ouro e duas de prata.

“Foi maravilhoso. A Ilha esteve aberta para o público que pude desfrutar da beleza da nossa sede náutica, além de acompanhar um torneio continental, de grande valor para o remo, que é uma das modalidades olímpicas”, afirmou Paulo Prado, vice-presidente de Esportes do União.

O Grêmio Náutico União recebeu o evento pela terceira vez desde 1992, quando a competição passou a ser disputada por clubes em vez de países. Desde então, o também gaúcho GPA conquistou o título oito vezes, a última ano passado, no Paraguai, que teve o Corinthians (SP) em segundo e o GNU em terceiro. Mais de 60 clubes estão representados, 25 deles de oito estados brasileiros (Espírito Santo, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo) e do Distrito Federal. Entre os cariocas há atletas do Botafogo, Flamengo, Vasco, Guanabara e Piraquê. Todas as baterias valem medalha para os três primeiros, e o clube com mais vitórias será declarado campeão, com as posições seguintes contando como critério de desempate.

Para Eliane Mesquita, participar do Sul-americano pela primeira vez foi especial. "Já tive um resultado expressivo em minha primeira vez e foi uma experiência única que me motiva a continuar, já pensando no Mundial deste ano, na Bélgica”. Seu marido Ricardo, valorizou o feito, após um ano parado, devido a uma lesão nas costas. "Estou feliz por poder voltar a competir em bom nível depois de um tempo afastado”, complementou o atleta.