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Secretário da Educação retoma roteiro pelo interior para conversar com professores PDF Imprimir E-mail
Por Rafael Wierthon   
Qui, 05 de Março de 2015 17:35

05-03 pequena caue 1O secretário da Educação, Eduardo Deschamps, retomou as viagens pelo interior do Estado para completar a apresentação do Estudo da Nova Carreira do Magistério aos professores, diretores escolares e gerências da Educação. O roteiro passou pelas cidades de Chapecó, São Miguel do Oeste e Maravilha, incluindo os servidores de mais sete regionais.

O estudo da nova carreira prevê um reajuste maior para os professores com titulação (graduação, pós, mestrado e doutorado), que desde 2011 tiveram um aumento de 82% no vencimento. Os professores em início de carreira receberam acréscimo de 178% no vencimento. “Esse é o modo para descompactar a tabela. Agora é hora de privilegiar quem ganhou menos nos últimos anos”, comenta o secretário.

Pelo estudo, o vencimento de um professor em início de carreira começa em R$ 2.535,06, o que representa valor cerca de 30% acima do estabelecido pela Lei do Piso. Comparando-se a tabela atual com a do estudo, o professor com graduação em sala de aula ganha o salário de R$ 2.268,50 e chegaria ao final de carreira recebendo R$ 5.345,66 se fizer doutorado. Pelo estudo da nova carreira, o mesmo professor começa ganhando R$ 2.965,21 e termina com salário de R$ 9.044,16.

A regência de classe, que 98% dos profissionais da educação recebem, será incorporada ao vencimento e será criada uma nova gratificação para incentivar os professores que atuam em sala de aula. O valor varia de R$ 254,61 a R$ 404,22 por mês de acordo com a especialidade do profissional. “O valor da gratificação pertence a classe, então vai ganhar quem ministrar a aula. Isso tende a não deixar os alunos sem a aula”, explica Deschamps.

Wilson Staub, assessor de direção da Escola de Educação Básica Everaldo Backheuser, de Descanso, afirmou que antes da reunião havia muitas dúvidas, mas a reunião foi importante para esclarecer o seu caso e o da categoria. “A partir da explanação, a gente vê que o estudo tem muitos pontos positivos e o principal é a valorização de quem está há mais tempo na carreira e a consequente descompactação da tabela”, comentou Staub, servidor da Educação há 25 anos.

 

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