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Alunos detentos terão projeto Leitores da Liberdade |
Por Marciano Corrêa |
Ter, 18 de Novembro de 2014 15:58 |
“Esse é um projeto que tem por objetivo melhorar a aprendizagem deles e incentivá-los à leitura”, diz Soryla. A professora que trabalha lecionando para os detentos do Presídio Regional de Lages, Soryla Dutra, criou o projeto “Leitores da Liberdade” aprovado para auxiliar na remissão pela leitura. “Esse é um projeto que tem por objetivo melhorar a aprendizagem deles e incentivá-los à leitura”, diz Soryla. Soryla é funcionária da Secretaria de Educação do Município de Lages, à disposição da Unidade do São Cristóvão. “O projeto não tem custo, mas se houver necessidade de melhorar o acervo, incluindo material didático pode ser adquiro mediante orçamento”, completou. Nesses casos a sala de aula e a biblioteca já recebem apoio e o projeto poderá receber também apoio financeiro para melhora do acervo, por meio do Conselho da Comunidade de Lages que vem apoiando várias iniciativas da atual diretoria. O projeto O sistema carcerário no início do século XIX tinha como objetivo principal punir aqueles que não agiam conforme as leis da sociedade. Pensava-se que privando o indivíduo da liberdade, seria o suficiente para transformá-lo. A partir de 1950 iniciou-se a inserção da educação no sistema carcerário, mas as adversidades que norteiam o sistema vão de encontro à reincidência criminal crescente. Acreditando na educação por meio da leitura, foi aprovado pelo Conselho da Comunidade o Projeto Leitores da Liberdade e assim iremos fomentar a leitura em todos os contextos sociais. O Projeto é direcionado ao público privado de liberdade, para o qual há restrições de lazer e ocupações laborais, que possam assim modificar positivamente quadros comportamentais. O estímulo à leitura alicerçada em estratégias pedagógicas e criteriosamente orientada, pode se tornar um excelente mecanismo de inclusão social e, em decorrência disso, um elemento de agregação pacificadora na unidade prisional. O projeto é de simples implantação e baixo custo, oportunizando a reabilitação e influenciando o seu intelecto. Os reeducando após uma anamnese serão divididos em três módulos (inicial, intermediário e final). Os três módulos passarão pelo mesmo processo, o que irá diferenciar um módulo do outro é o grau de dificuldade das leituras e trabalhos realizados. Os reeducando terão oficinas de leitura e interpretação com jornais, revistas, histórias em quadrinhos e livros que poderão ser obras literárias, clássicas, científicas filosóficas, dentre outras. O projeto tem como meta atender cinquenta detentos, que serão divididos nos três módulos. A avaliação será feita por meio dos resultados das oficinas e de resenhas (resumo do livro). O Projeto Leitores da Liberdade propõe que os reeducando possam abreviar a pena em 48 dias no prazo de 12 meses, se lerem um livro/mês e participarem das oficinas e comprovar a atividade com apresentação de resenhas e resolução das atividades. |
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