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Que tal usar insetos como repelente natural e folhas de árvore como inseticida? Essas são as ideias inovadoras de dois trabalhos apresentados na Feira de Ciências. Os estudantes do CEDUP Campo Erê, Chérllyn Marcel Alves Dias e Lucas Somavilla, utilizaram um pequeno inseto chamado Diabrótica speciosa, conhecido como Vaquinha, para fazer repelente. Os insetos em estudo foram macerados e misturados com água.

O produto foi passado no plantio de tomate, repolho, cenoura, alface, abobrinha e beterraba. A partir da liberação do feromônio no ato da maceração da Diabrótica, insetos da mesma espécie codificaram excesso de indivíduos na área e, consequentemente, competição, o que resultou na evasão do local. “Nosso produto não mata os insetos, apenas repele. Pensamos na sustentabilidade temos que controlar o uso de agrotóxicos. Desenvolvemos este produto natural e se mostrou eficiente, barato e fácil de fazer.

Na cenoura, por exemplo, tivemos 75% da redução do número de insetos na área”, destacam os pesquisadores. Por outro lado, as alunas da EEB Nereu Ramos, de Santo Amaro da Imperatriz, Adelaide Terezinha Chaves e Manoela da Costa, querem minimizar os impactos ambientais com o uso da Árvore Nim ou Azadirachta Indica. A partir de estudos, as alunas concluíram que a planta poderia ser utilizada como fertilizante, inseticida e fungicida na horta, jardim e pomar da escola. As folhas da árvore são secas, triturada e misturada com água. É preciso descansar por 24 horas e coar.

Na sequência pode ser usada em diferentes plantas por até três dias. “O resultado que encontramos foram frutos mais saborosos e verduras mais bonitas. Com isso, deixamos de aplicar veneno, o que é perigoso para quem aplica, para o meio ambiente e o consumidor. Além disso, o custo pode ser zero em função do produtor ter o seu plantio de Nim”, explicam as alunas.