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Escola de Chapecó desenvolve projeto de inclusão esportiva com alunos e professores PDF Imprimir E-mail
Por Douglas Dorneles - Ascom - SDR Chapecó   
Ter, 30 de Setembro de 2014 13:24

3009pequenacaue1Na última semana a EEB Druziana Sartori, de Chapecó, realizou um torneio de Voleibol Sentado. A atividade envolveu cerca 550 alunos entre 11 e 17 anos, além da equipe escolar, com o objetivo de incentivar ações de inclusão na escola. O jogo foi praticado com algumas adaptações.

Foram formadas 45 equipes separadas em duas categorias. Uma de sexto a oitavo ano e outra de primeira à terceira série do ensino médio. Os professores também participaram dos jogos com um time. “Queremos que todos aprendam e compreendam, na prática, as dificuldades que as pessoas com deficiência enfrentam. Da mesma forma, incentivar e proporcionar a inclusão de todos”, comentou a diretora da escola, Valda Santa Catarina Geraldo.

O torneio faz parte de um projeto interno da escola intitulado Ser diferente é normal, no qual outras ações de incentivo à inclusão também são postas em prática. Outras deficiências também foram simuladas durante alguns dias de aula. Fitas e discos de algodão auxiliaram na simulação da deficiência visual.

Na deficiência física foram utilizadas faixas e talas de madeira para imobilizar pernas e braços. Já na deficiência auditiva a ferramenta utilizada foi a fita crepe. Dessa forma, o único meio de comunicação eram os sinais. Os alunos escolhidos ficaram um período completo de aula vivenciando essas dificuldades e tinham o compromisso de fazer, normalmente, as atividades propostas pelos professores.

“As vivências foram realizadas nas turmas que possuem segundo professor, para que os mesmos auxiliassem nas atividades propostas. Outra intensão da escola é que, alunos e professores deixem de lado o preconceito contra as diferenças”, explicou a diretora. O projeto foi iniciado no ano de 2013.

Voleibol Sentado

A modalidade, oficialmente, é praticada por amputados, principalmente dos membros inferiores; lesionados na coluna vertebral; atletas com paralisia cerebral e pessoas com outros tipos de deficiência locomotoras. Durante as ações, os jogadores devem manter o contato com o chão. Quando há movimentação esse contato pode ser perdido. O jogo segue praticamente as mesmas regras do Voleibol tradicional.

 

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