Em outubro do ano passado, a diretora Zelci Lorenzon, da EEB Gomes Carneiro, de Xanxerê, foi aos Estados Unidos, na cidade do Alaska, para aprender e ensinar novas técnicas de ensino, por meio do intercâmbio do Prêmio Gestão Escolar (PGE), programa promovido e patrocinado pelo Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed). Este ano, foi a vez de Timothy Doran, diretor da escola Fairbanks School, no Alaska, vir ao Brasil para dar continuidade aos trabalhos previstos no intercâmbio.
Esta semana Doran visitou as escolas catarinenses EEB Gomes Carneiro, de Xanxerê, e EEB Custódio de Campos, de Xaxin. Conheceu também os trabalhos de educação e cultura da Aldeia Indígena Puaçu, no município de Ipuaçu, Reserva Indígena Xapecó, onde visitou a Escola Indígena de Educação Básica Cacique Vanhkre. Nessas escolas, Tim, como gosta de ser chamado, mostrou projetos realizados por ele no Alaska e conversou com professores e crianças a fim de aprender coisas novas que possam ser usadas no retorno ao seu país.
Para o diretor, o tempo que Zelci Lorenzon passou nos Estados Unidos foi de suma importância para a troca de valores e técnicas educacionais entre as pessoas da escola onde trabalha no Alaska e a brasileira. “Ela nos ajudou muito e espero trazer coisas boas para a educação do Brasil, assim como ela fez conosco, no Alaska”, enfatizou.
Doran contou ainda que ficou impressionado com a paixão que viu no trabalho realizado pelos brasileiros, inclusive na escola indígena. “O jeito que os educadores brasileiros se importam com as crianças e com os adolescentes, além do calor do povo brasileiro, são coisas que me influenciam de uma maneira muito legal e me marcam para a vida inteira”, afirmou.
No cronograma do educador americano, coube ainda uma reunião com o Secretário da Educação, Eduardo Deschamps. Deschamps se mostrou contente durante o encontro com o educador americano ao recebê-lo em seu gabinete. Para Deschamps, pessoas de lugares diferentes, com culturas diferentes podem se ajudar no que diz respeito a mudanças positivas. “Aprender nunca é demais”, concluiu. |