A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional (SDR) de Maravilha, por meio da Gerência de Educação (Gered), em parceria com a Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE), promoveu nesta segunda-feira, 2, e terça-feira, 3, encontro para tratar sobre os princípios da Política de Educação Especial; programa pedagógico; roteiro de avaliação e inclusão dos alunos na escola regular.
Na parte da manhã de segunda-feira o encontro foi direcionado aos gestores das unidades escolares e Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) pertencentes aos municípios de abrangência da Regional. À tarde o encontro foi destinado aos assistentes técnicos pedagógicos; responsáveis pelo acompanhamento pedagógico do Serviço de Atendimento Educacional Especializado (SAEDE) e professores que atuam no SAEDE das unidades escolares e APAES. Na terça-feira, o encontro foi voltado aos 2ºs professores de turma e responsáveis no acompanhamento pedagógico do 2º professor.
“A construção de espaços inclusivos nas escolas vem exigindo dos educadores nova concepção das diferenças humanas, para compreender que a principal característica do ser humano é a pluralidade/heterogeneidade. Não somos iguais e uniformes, temos infinitas formas de manifestar o que pensamos e sentimos”, afirma a supervisora de Atividades Educacionais Extensivas da FCEE, Edite Sehnem, que coordenou o encontro. Segundo ela, para construir Sistemas Educacionais inclusivos é necessário ter ações político-administrativas efetivas e ações técnico-cientificas que contemplem a diversidade humana.
Sobre a adequação curricular a supervisora destacou que o Sistema Estadual de Educação deve garantir adequações curriculares para contemplar a diversidade, promovendo o acesso e permanência com qualidade dos educandos na rede regular de ensino e estas adequações curriculares devem constar do projeto político pedagógico das unidades escolares.
De acordo com o gerente de Educação, Almir Da Rosa, a formação é importante porque oferece subsídios na efetivação do processo de ensino e aprendizagem, além de proporcionar o conhecimento e a reflexão sobre o processo de inclusão educacional. “Cursos, como o desenvolvido nesses dois dias, proporcionam um aprofundamento no conhecimento destes profissionais. Com certeza estamos trabalhando numa perspectiva para melhorar cada vez mais a prática pedagógica dos nossos professores preparando-os para atuar nessa área”, comenta.
Para Carli Luiz Michels, que assumiu a função de integrador de Educação Especial e Diversidade neste mês de Junho, esse foi o momento para os professores que atuam diretamente com alunos com deficiência pudessem se aperfeiçoar e dividir experiências. “Todo conhecimento é bem-vindo, pois as dificuldades sempre existem e experiências como a desse profissional nos dão uma direção e diretriz de aonde queremos e podemos chegar”, conclui. |