Para estudar as células invisíveis existentes no corpo humano, a professora de ciências, Julciane Cichaczewski, propôs uma atividade diferente aos alunos das oitavas séries da Escola Joaquim Nabuco, de Xanxerê. A ideia era que cada aluno confeccionasse maquetes usando a imaginação. Cerca de 100 alunos se envolveram no Projeto Célula.
“Eu me surpreendi com a criatividade dos alunos em relacionar a forma das organelas com coisas do dia a dia”, explicou a professora, dizendo que o objetivo de desmistificar a célula, que são partes microscópicas do corpo humano, foi atingido.
Macarrão, massinhas de modelar, pedaços de garrafas pet, tudo foi utilizado pelos alunos. Amanda Linda Pellizzari, de 13 anos, não poupou a imaginação. Ela fez uma obra de arte com massinha de modelar para reproduzir a organela e disse que não teve dificuldades, pois entendeu o que eram as organelas. “Esta maneira de aprender colocando literalmente a mão na massa é mais fácil para assimilar os conceitos”, ressaltou a aluna.
Já Naiana Piaseski, também de 13 anos, utilizou materiais que encontrou na cozinha da casa da família, como potes de plástico, macarrão e papel alumínio para reproduzir a célula numa tela de quadro de pintura. “Meus pais acharam a atividade muito divertida e interessante, o que inspirou a criatividade de todos”, disse.
Os trabalhos foram apresentados em sala de aula para todos que participaram. A avaliação teve como critérios o conhecimento, estética, criatividade e a organização. |