Na primeira etapa, o programa que tem a meta de alfabetizar 10 mil catarinenses, já inscreveu cerca de quatro mil estudantes. Em 2013, Santa Catarina foi destaque com a maior taxa de alfabetização do País, 96, 8%.
Os jovens e adultos que não sabem ler e escrever e estão interessados em participar do Programa Santa Catarina Alfabetizada devem procurar as Gerências Regionais de Educação e os Centros de Educação de Jovens e Adultos (Cejas) de sua região para fazer a inscrição.
As aulas para os cerca de quatro mil estudantes que se inscreveram na primeira etapa do programa iniciam nesta terça-feira, 1º de abril. Segundo a coordenadora, Márcia Vieira, o Santa Catarina Alfabetizada atende às demandas que surgem, mesmo que tenha passado o período inicial de inscrições. “Já estamos com 427 turmas formadas e contamos com a adesão de 110 municípios catarinenses”, ressalta.
Com duração de oito meses, o programa é oferecido em todas as regiões do Estado e os alunos são atendidos nas escolas da rede estadual, empresas, casas para idosos, unidades prisionais, centros comunitários e centros terapêuticos para dependentes químicos.
Este ano, a meta da Secretaria de Estado da Educação é alfabetizar 10 mil catarinenses. Em 2013, o Estado alcançou o primeiro lugar no ranking dos estados brasileiros com a maior taxa de alfabetização, 96,8%.
Com recursos do Fundo de Desenvolvimento da Educação (FNDE) foram destinadas bolsas no valor de R$ 400,00 mensais para o alfabetizador e para o tradutor-intérprete de Libras que atuar em apenas uma turma ativa. Caso atue em duas turmas ativas, na educação carcerária ou de jovens em cumprimento de medidas socioeducativas, o valor é de R$ 500,00.
Para o alfabetizador e tradutor-intérprete de Libras que atuar em duas turmas de alfabetização ativas, a bolsa é de R$ 600,00. E o alfabetizador-coordenador que atuar de cinco a nove turmas receberá R$ 600, 00.
Para o alfabetizador que atue em duas turmas ativas formadas por população carcerária ou de jovens em cumprimento de medidas socioeducativas, o valor é de R$ 750,00. E o alfabetizador-coordenador, que coordene de cinco a nove turmas ativas, sendo pelo menos duas formadas por população carcerária, ou de jovens em cumprimento de medidas socioeducativas, recebe bolsa de R$ R$ 800,00.
O Programa Santa Catarina Alfabetizada é uma parceria entre a SED e o Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (SECADI).
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