A Escola de Educação Básica (EEB) Professora Irene Stonoga, de Chapecó, vem há longo tempo pensando ações com toda a comunidade escolar para uma melhor inclusão dos alunos da educação especial e os demais que por algum motivo também necessitam de atenção. Em 2013, além de várias ações e cursos realizados sobre a inclusão, a escola também está sendo foco de um estudo único em Santa Catarina, partindo de um trabalho de conclusão de curso de Licenciatura em Educação Especial/PARFOR da Unochapecó, que tem como objeto de pesquisa discutir a questão da atuação do professor regente e o segundo professor em sala, pensando numa perspectiva de corregência.
Na quarta e quinta-feira, dias 2 e 3, a professora Edite Sehnem, da Fundação Catarinense de Educação Especial e professora do PARFOR/Unochapecó, esteve presente na escola. No primeiro momento, foi discutido com o grupo da gestão escolar, dos anos iniciais e integração de Educação Especial e diversidade da Gerência de Educação de Chapecó, sobre o que é a corregência e o papel do segundo professor, que tem por finalidade pensar os fundamentos teóricos e metodológicos do ensino para os alunos destas turmas.
No segundo momento, com todo o grupo de professores, gestores, equipe pedagógica e representante da Gered foi refletido a cerca do Conceito de Deficiência, da elaboração conceitual, a importância da adequação curricular para os alunos público-alvo da educação especial e os demais, de acordo com suas necessidades e o papel do segundo professor no Ensino Fundamental e Médio. “Todo esse movimento se faz necessário frente a este tema tão importante e ao mesmo tempo novo, tornando-o assim imprescindível aos que se interessam pela educação como um direito de todos, que precisa ser respeitado”, destaca a professora Edite Sehnem.
“Acreditamos na viabilidade da inclusão e pela transformação que dela ocorreu em geral nas escolas, visando atender aos princípios deste novo paradigma educacional. Esses dias de estudo foram de grande valia e aprendizado para todo o grupo. As grandes mudanças muitas vezes estão na concretização do simples, do que é possível fazer, mas que precisa ser pensado, compreendido e aceito por todos para que de fato a inclusão aconteça”, ressalta a gerente de Educação de Chapecó, Ana Vedana. |