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Congresso Nacional da Escola de Pais do Brasil chega à 50ª edição PDF Imprimir E-mail
Qua, 15 de Maio de 2013 17:16

Com a missão de ajudar pais, futuros pais e agentes de educadores a formar verdadeiros cidadãos, a Escola de Pais do Brasil (EPB) realiza o 50º Congresso Nacional EPB e, simultaneamente, o 2º Congresso Internacional no Brasil, voltados para a rede pública e privada de educação e para a sociedade em geral. O maior encontro de pais e educadores do País será realizado em São Paulo, de 30 de maio a 1º de junho, na Expo Center Norte, com abertura oficial às 9h.

“Nossa finalidade é promover uma maior aproximação família/escola na perspectiva de uma educação integral do ser humano. Com a realização dos congressos, conseguimos reunir um grande número de interessados nessa busca e discutir os mais diversos assuntos direcionados às famílias”, explica o presidente da EPB, Onildo Alves da Silva.

Geração Z – a família e a escola na era digital

O tema da 50ª edição do Congresso será: Geração Z – a família e a escola na era digital. A definição sociológica Geração X, Y, Z é aplicada às pessoas nascidas na segunda metade do século passado, apontando características de comportamento. A geração “X” destacou-se pelo Movimento Hippie, a liberação sexual, a luta pela paz e pela liberdade; a “Y” caracterizou-se pela revolução tecnológica, pelo computador e pela globalização sem fronteiras; a “Z”, pela internet, pelo celular, inserida no mundo virtual, nas redes de relacionamento, nos blogs – são os nativos digitais.

A Escola de Pais do Brasil, que nasceu em 1963, vivenciou todas essas eras e discute há 50 anos os mais diversos assuntos. Este ano, organiza mais um encontro, com palestrantes e convidados de todo o País e do exterior. O evento será realizado

Palestrantes renomados compõem o Congresso

Um grupo seleto de psicólogos e especialistas na área de Educação vai participar do 50º Congresso EPB, a fim de colocar em discussão temas que envolvem escola e família.

A educadora Patrícia Konder Lins e Silva, fundadora da Escola Parque, do Rio de Janeiro, marco do ensino liberal no Brasil, explica que a educação está atravessando uma crise de paradigma, devido ao advento das novas tecnologias. “Essas crianças nativas digitais chegam às escolas muito mais informadas do que jamais estiveram. Elas chegam mergulhadas num sistema que, em muitos casos, ainda tem um quê de novidade para os professores”. E é sobre esse tema que ela ministrará palestra no 50º Congresso EPB: Família, Escola e Tecnologias do Século XXI.

O Dr. José Pacheco, idealizador da Escola da Ponte, uma instituição pública de ensino de Portugal, considerada um marco pedagógico de diferenciação do modelo de escola tradicional, também será palestrante do evento. O Mestre em Educação da Criança, que tem 14 livros publicados, vai discutir O impacto das novas tecnologias na cultura escolar e familiar.

Lidia Weber, psicóloga, pós-doutora em Desenvolvimento Familiar, é autora de mais de 150 artigos e capítulos e 12 livros, falará sobre Escola e Família, educando para uma sociedade plural.

O padre Edênio Valle, membro do Conselho Nacional de EPB, formado em Filosofia, Teologia e doutor em Psicologia, encerrará o congresso, com uma retrospectiva desses 50 anos de existência, destacando os impactos da comunicação nas famílias.

 A Escola de Pais do Brasil

A EPB (http://www.escoladepais.org.br/) é uma organização não governamental, sem fins econômicos, voltada para orientar pais e educadores, assim como educar crianças e adolescentes. O trabalho é voluntário e gratuito, tendo como finalidade aprimorar a formação dos pais, futuros pais, cuidadores e educadores, através da transmissão de conhecimentos básicos de psicologia e de técnicas pedagógicas que favoreçam o relacionamento entre pais e filhos, procurando conscientizá-los da sua responsabilidade e do papel na educação dos filhos, e valorizar e fortalecer a família e, indiretamente, formar as crianças.

A EPB nasceu em 16 de outubro de 1963, em São Paulo. Desde então se acumularam pesquisas, estudos, debates, teses, conferências e palestras, multiplicados em todos os cantos do Brasil – hoje há 85 seccionais, distribuídas em 15 estados. O trabalho de campo é conhecido como Círculos de Debates, que são conduzidos por casais voluntários, que somam cerca de 800 pessoas, orientados por um temário produzido e constantemente revisado pelo Conselho de Educadores.

 

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