“Para que se tenha uma educação de qualidade é preciso interação entre Governos Federal, estaduais e municipais. A responsabilidade é de todos e a capacidade de cada um tem que ser reforçada e melhor definida. Temos que pensar mais na territorialização e na pactuação dessas três esferas”. A afirmação é do secretário de Articulação dos Sistemas de Ensino do MEC (Ministério de Educação), Arnóbio Marques de Almeida, durante palestra de abertura do 2º Seminário Estadual de Sistemas de Ensino de Santa Catarina. O evento ocorreu na manhã de hoje (2/7), no Auditório Ruy Hülse, na Unesc.
Almeida também citou sete grandes temas que estão sendo trabalhados na Secretaria de Articulação dos Sistemas de Ensino (Sase). O primeiro é o financiamento do sistema de educação. Conforme ele, nos próximos anos haverá aumento dos recursos para a educação, mas isso só vai ocorrer com inúmeros debates. O segundo ponto é o fortalecimento de ambientes de pactualização.
Almeida também destacou o incentivo à colaboração entre os sistemas de ensino, padrões de qualidade e financiamento, que são assuntos pouco discutidos, além do alinhamento dos planos de educação, a valorização dos profissionais da educação e o fortalecimento do sistema. “Estamos vivendo um apagão de professores. Esse é um dos problemas mais graves do Sistema Nacional de Educação”, completou.
A diretora de Articulação dos Sistemas de Ensino do MEC, Flávia Maria de Barros Nogueira, salientou que em Santa Catarina há território fértil de trabalho. “Dos 293 municípios, 108 estão com planos de ação articulados em análise, e, destes, 108, ou seja, em torno de 70% têm plano municipal de educação”, ressaltou ela. A mesa foi coordenada pelo reitor Gildo Volpato. |