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Os professores das 23 instituições de ensino estaduais compreendidas nos sete municípios de abrangência da Secretaria Regional de Caçador até esta segunda-feira (23) não aderiram a paralisação proposta pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina (Sinte).  As atividades escolares seguem 100% normais de acordo com a Gerência de Educação da SDR, envolvendo as escolas de ensino regular, apaes e apas.

Segundo a gerente de educação Ruth Goulart, não há educadores grevistas nas escolas da regional, havendo apenas dois casos que não são enquadrados. A presidente do Sinte na região está de licença prêmio, não caracterizando paralisação e, nesta segunda-feira um assistente técnico pedagógico não foi para a escola, mas também não comunicou oficialmente estar em greve. “Com estes dados, podemos afirmar que não há paralisação formal de nenhum professor nas nossas unidades escolares”, enfatiza.

Ruth revela que para se chegar a este êxito, houve na semana passada reunião com os diretores de escolas, assim como todos assistiram webconferência com o secretário de Estado da Educação, Eduardo Deschamps, falando sobre o tema. Para ela, os esclarecimentos à classe de professores foram pontuais e deve-se também elogiar o posicionamento dos educadores da região, que observaram não ser este um momento de greve. “Eles (professores) apresentaram a mesma preocupação que o Estado possui com o bom andamento das aulas sem prejuízo para nosso bem maior: os alunos”, explica.

O secretário regional, Beto Comazzetto, lembrou ainda sobre o fato da maioria dos deputados estaduais terem ressaltado que não serão mediadores entre Governo e Sindicato nesta mobilização, por entenderem que trata-se mais de um ato político da entidade envolvida do que uma reivindicação dos professores. Destaca também, que regionalmente existe um bom relacionamento entre a SDR/Caçador, diretores de escolas e professores. “Estamos realizando obras de melhorias em várias instituições de ensino e também oferecendo, por meio do Governo do Estado, tudo o que é necessário para uma boa qualidade de ensino. Estes fatores são essenciais para que se crie a consciência de que neste momento, deve-se pensar nos estudantes, sem novamente prejudicá-los com a perda de dias de aula”.