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O projeto que teve como referência a obra "Zero Cruzeiro", de Cildo Meireles, abordou a importância e o papel do dinheiro na sociedade e no cotidiano. Entre as atividades efetuadas estão a criação de uma matriz de isopor e de cédulas de dinheiro com canetas hidrocor, nas quais foi priorizada a utilização de texturas e relevos que ajudassem pessoas com deficiências visuais, o que gerou a experiência onde os alunos puderam reconhecer os desenhos apenas com o toque.

Além dessas atividades foram produzidos desenhos sobre "O que você gostaria de comprar com o dinheiro?", desenhos com textura para as cédulas com o tema "Algo de grande valor que não pode ser comprado" e a discussão da interferência do artista em objetos existentes.

"A preocupação com o cotidiano dos alunos não deve se restringir apenas ao momento do plano ou início de curso. Essa ação pedagógica deve acompanhar o desenrolar das atividades de estudos para uma interligação viva com os conteúdos", explica a professora Julmara.

Para Julmara, a experiência desenvolvida nas salas de aulas permitiu que as crianças tivessem contato com a arte contemporânea por meio da obra de Cildo Meireles e possibilitou a discussão de questões cotidianas. O projeto também proporcionou o aprendizado dos conceitos artísticos de uma forma diferente dos padrões tradicionais.